Assembleia proíbe presença de público em corredores após tumulto em frente a sessão da CCJ

Após votação que validou parecer favorável à retirada de plebiscito para venda de estatais, assessora parlamentar sofreu empurrões

Sob protestos de servidores, deputados da CCJ aprovaram relatório que extingue plebiscito para privatizações na última terça-feira | Foto: Vinícius Reis / AL

Reunião entre líderes de bancada e de partido na Assembleia Legislativa definiu, no fim da tarde desta terça-feira, que servidores e manifestantes não poderão mais acompanhar, nos corredores do Parlamento, as reuniões de Comissões da Casa. A medida ocorre depois que uma assessora parlamentar do deputado Gabriel Souza (MDB) sofreu empurrões, no começo da tarde, ao deixar a reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Na ocasião, a CCJ aprovou parecer favorável à proposta de emenda à Constituição estadual (PEC) que retira a obrigatoriedade de realização de plebiscito para a venda da CEEE, CRM e Sulgás. “Todos são bem-vindos à Assembleia Legislativa, desde que respeitados os preceitos democráticos, protesto sem agressão, vaia sem ofensa”, defendeu Gabriel Souza em plenário.

Os deputados definiram que, após a lotação máxima das salas de comissões, não vai mais ser permitida a permanência de assistência no corredor. Nesses casos, as pessoas serão conduzidas a uma outra sala, onde poderão acompanhar a reunião por telões ou televisões.

Após reunião, que contou com representantes da Polícia Legislativa da Casa, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luís Augusto Lara (PTB), anunciou o registro de um boletim de ocorrência em uma delegacia de Polícia. Caso seja identificado, o agressor vai ser proibido de entrar no Palácio Farroupilha.