A Agência Nacional de Mineração (ANM) informou que interditou 56 de barragens – duas delas no Rio Grande do Sul, em Caçapava do Sul e Minas do Leão.
Desse total, 39, incluindo as gaúchas, foram interditadas por falta de documentação e 17 devido ao fato de que as informações encaminhadas à agência reguladora pelas empresas apontaram falta de estabilidade. Dentre essas 17, 11 pertencem à Vale, assim como oito dentre as 39 sem documentação.
Inicialmente, a agência apontou a necessidade de interditar 64 empreendimentos, mas depois informou a revisão desse total. A maioria das barragens interditadas fica em Minas Gerais, onde ocorreu o rompimento da barragem da Vale do Córrego do Feijão, próximo a Brumadinho. Das barragens interditadas em Minas, 23 foram por falta de documentação e 13 devido às informações apontarem falta de estabilidade.
Também há barragens sem documentação em dia interditadas em São Paulo (6), no Mato Grosso (4), em Goiás (2), no Pará (1) e no Amapá (1). Estabelecimentos também foram interditados no Pará (3) e no Paraná (1) porque as informações apontaram falta de estabilidade.
A decisão atende ao que é determinado na Declaração de Condição de Estabilidade, cujas informações devem ser encaminhadas anualmente. Em fevereiro, após o rompimento da barragem em Brumadinho, a agência reguladora estabeleceu um prazo de 30 dias para o encaminhamento das informações sobre as barragens do tipo a montante.
Veja quais barragens do RS foram interditadas por não entregarem documentação:
Barragem P1-1, da Companhia Riograndense de Mineração, em Minas do Leão
Barragem CBC, da Companhia Brasileira do Cobre, em Caçapava do Sul