A redução da frota de veículos no Governo do Estado superou em quase 80% a meta estabelecida para os primeiros meses de governo. A redução é de 9,5%, incluindo secretarias, fundações e empresas públicas.
Pelo mais recente levantamento da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), entre modelos próprios, locados, em comodato ou com cessão de uso, a frota do Estado alcança 18.874 veículos. Deste universo, a maioria (15.581 registros) é frota própria e outros 2.098 têm origem em contratos de locação. Na lista constam ainda automóveis apreendidos e disponibilizados por via judicial. A idade média dos carros leves, camionetes, caminhões, ambulâncias e viaturas policiais está em 11,4 anos.
O objetivo estabelecido era alcançar uma diminuição de 1.000 automóveis, mas a Seplag informou que está fechando o mês de março contabilizando um total de 1.789 veículos desativados, desde o início do ano, nos mais diferentes setores da máquina pública.
“Isso comprova que há margem para ajustes em várias frentes em termos de controle dos gastos com o transporte dos servidores. Queremos reduzir mais a frota e, quem sabe, incluir ferramentas como os serviços por aplicativos, que são comprovadamente mais econômicos”, avalia a secretária Leany Lemos.
Economia de R$ 1,5 milhão ao mês
Conforme a Pasta, os custos para manter uma frota são acentuados, mas já registram os primeiros recuos no ano. Apenas em termos de conservação e abastecimento, a economia já passa de R$ 1,5 milhão ao mês. Ao longo de 2018, a média mensal de gastos apenas com a manutenção dos veículos alcançou R$ 4 milhões (R$ 4.008.249,94). Nos dois primeiros meses de 2019, esta despesa caiu 22,8%, chegando a R$ 3 milhões/mês (R$ 3.095.140,30).
As despesas com combustíveis, por sua vez, igualmente tiveram reduções no primeiro bimestre deste ano comparando-se à média mensal de pagamentos realizados em 2018. Para colocar a frota a rodar, o Estado destinava R$ 7,8 milhões ao mês no ano passado (R$ 7.889.495,46), ao passo que agora este patamar está em R$ 7,3 milhões (R$ 7.378.864,98). Nos gastos com gasolina ou óleo diesel o recuo foi de 6,5%, porém é preciso considerar a oscilação dos preços praticados no mercado neste período.