Começam nesta semana os reparos nos trechos mais preocupantes dos diques do Sistema de Proteção Contra Cheias, de São Leopoldo. A ação ocorrerá em locais que sofreram escavações ou que possuem vulnerabilidades. Na sexta-feira, uma força tarefa percorreu os 22 quilômetros do sistema para identificar os pontos que precisam de serviços emergenciais.
Segundo o secretário Geral de Governo e coordenador da ação, Marcel Frison, além de densa vegetação, as equipes encontraram escavações inadequadas, ocupações irregulares, acúmulo de lixo doméstico, além de resíduos de obras e rejeitos industriais depositados irregularmente ao logo dos diques. “Já estamos elaborando um diagnóstico detalhado de todo o sistema que envolve um planejamento integrado, principalmente nas questões de desenvolvimento urbano, fiscalização das obras e ocupação de áreas de preservação ambiental”, afirma.
Desde 2017, a prefeitura aguarda resposta de processo para que a União custeie mensalmente as despesas de manutenção dos diques. O processo ainda tramita na Justiça, sem conclusões. O município quer ainda o ressarcimento pelos serviços executados quando não havia convênio vigente. De acordo com o Serviço Municipal de Água e Esgotos, a estimativa de custo para realizar a manutenção necessária para a eficiência dos diques é de R$ 3,5 milhões por ano.