Geração de empregos no País e no RS é a maior em cinco anos

Em nível estadual, setores que mais contribuíram para o saldo positivo foram a Indústria da Transformação, Serviços e Agropecuária

Foto: Marcello Casal Jr / ABr / Divulgação / CP

O país registrou, pelo terceiro mês seguido, criação de empregos com carteira assinada. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o saldo positivo de emprego formal chegou a 173.139 no último mês – o maior saldo positivo para fevereiro desde 2014 (260.823). No Rio Grande do Sul, o resultado também é o melhor em cinco anos, com a geração de 22.463 vagas formais de emprego – o quarto melhor resultado estadual. Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo foram a Indústria da Transformação (11,4 mil), Serviços (5,5 mil) e Agropecuária (4,7 mil).

Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, há sinalização de “retomada consistente” do emprego no país. “Nossa expectativa é de que essa retomada se mantenha nos próximos meses principalmente porque a economia vai bem. Esse número de empregos gerados no mês de fevereiro é uma demonstração de que as mudanças propostas – como flexibilidade, desburocratização, uma visão mais liberal da economia – passaram confiança à economia real no processo de retomar as contratações”, explicou.

Na divisão por ramos de atividade, sete dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em novembro. Nos dados regionais, quatro das cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em fevereiro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 101.649 postos, seguido pelo Sul (66.021 vagas), Centro-Oeste, 14.316 e Norte, 3.594. O Nordeste fechou 12.441. Segundo Marinho, essa queda no Nordeste ocorreu devido a um efeito sazonal (característica típica do período), com o fim da safra de cana-de-açúcar. Na região, mais dependente da agricultura, há geração de emprego no período de plantio, colheita e processamento da cana-de-açúcar e posteriormente, queda no emprego formal.

Salário
O salário médio de admissão em fevereiro ficou em R$ 1.559,08 e o de desligamento, R$ 1.718,79. Em termos reais (descontada a inflação), houve queda de 4,13% no salário de contratação e de 0,2% no de demissão.