Os trabalhadores em educação de Gravataí decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira. A decisão foi acordada em assembleia realizada nesta quinta, com cerca de mil profissionais. A medida é uma resposta da categoria ao projeto de lei de autoria do Executivo e já em debate na Câmara de Vereadores que propõe a retirada da assistência à saúde dos trabalhadores municipais, significando a extinção do Ipag Saúde, do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gravataí.
Em nota, a prefeitura diz lamentar a decisão pela greve e informa que, ao final de 2018, o Ipag Saúde apresentou déficit financeiro e orçamentário de R$ 6,4 milhões, sendo com outros R$ 10,2 milhões investidos pelo município, apenas no plano de saúde dos servidores, a despesa chega a R$ 16,6 milhões. Conforme a nota, o plano privado atende a pouco mais de 50% dos servidores. O Executivo diz que está tentando construir soluções definitivas, oferecendo alternativas de outros planos aos trabalhadores.