Versão final da reforma previdenciária dos militares chega hoje ao Congresso 

Presidente se reuniu com ministros e comandantes das Forças Armadas

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro reuniu hoje, no Palácio da Alvorada, ministros de Estado e os comandantes da Forças Armadas para avaliação da versão final da proposta de reforma da Previdência dos militares. O texto vai ser entregue ao Congresso nesta tarde e apresentado à imprensa pela equipe econômica do governo.

No Legislativo, a matéria deve tramitar de forma paralela à proposta de emenda à Constituição (PEC) que muda as regras do regime geral da Previdência, para a população civil. Essa é uma exigência de parlamentares para garantir que todos os setores da sociedade estejam incluídos na reforma.

Ontem, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que o governo espera economizar em torno de R$ 13 bilhões nos próximos 10 anos com a reforma das aposentadorias e pensões dos militares. A estimativa já leva em conta a reestruturação das carreiras militares, a ser incluída na proposta de reforma previdenciária da categoria. Sem essa reestruturação, a economia prevista era de R$ 92,3 bilhões nos próximos 10 anos.

As alterações previstas, mas ainda não oficializadas, abrangem medidas como aumento de gratificações e do tempo mínimo de serviço, de 30 para 35 anos. A alíquota de contribuição dos militares para a Previdência também deve aumentar para 14% ao longo dos próximos dois anos, sendo 10,5% para a Previdência e 3,5% para o plano de saúde, que já é pago pelos militares.

O encontro dessa manhã durou pouco mais de três horas e ocorreu horas após Bolsonaro desembarcar em Brasília, após visita oficial de três dias aos Estados Unidos. Amanhã, ele já viaja para o Chile para participar da cúpula de líderes da América do Sul. Na próxima semana, ainda está prevista a visita oficial do presidente a Israel.