Trincheira da Cristóvão Colombo será liberada nesta terça-feira

O trecho liberado é o que passa por baixo da rua Dom Pedro II e vai possibilitar o fluxo pela avenida Cristóvão Colombo entre a Plínio Brasil Milano e a Benjamin Constant

Foto: Guilherme Testa/CP

A prefeitura de Porto Alegre vai liberar o trânsito na trincheira da Avenida Cristóvão Colombo nesta terça-feira, às 15h. O desbloqueio foi possibilitado por uma parceria da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim) com moradores e empresários da região, que fizeram uma doação legal de materiais para a obra. Com isso, foram executados o muro de contenção, a pintura e instalação de sinalização pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Desta forma, a via poderá ser aberta nos dois sentidos em menos de dois meses após o início dos trabalhos.

O trecho que será liberado, de 60 metros, é o que passa por baixo da rua Dom Pedro II e vai possibilitar o fluxo pela avenida Cristóvão Colombo entre a Plínio Brasil Milano e a Benjamin Constant. Os desvios feitos na região serão retirados pela EPTC. A projeção é de que o deslocamento, tanto em direção ao Centro como no sentido bairro, terá mais fluidez.

No dia 11 de março, as equipes da Smim começaram a trabalhar na alça no sentido bairro/norte da Cristóvão Colombo. Moradores e empresários da região doaram formas, ferragem e concreto, e a Secretaria participa com todo o maquinário, equipamentos e a mão de obra necessária. Está sendo feito o serviço de terraplanagem, com previsão de liberação do trânsito em até 45 dias, a contar do início dos trabalhos.

Mesmo com a liberação da trincheira, nesta terça-feira, e os serviços na alça de acesso, as obras seguirão em outras etapas. Restam ainda obras que serão contempladas em nova licitação, como o alargamento da Cristóvão Colombo, entre Honório Silveira Dias e Luzitana, outros muros de contenção e o acesso bairro/Sul.

O primeiro contrato para realização dos serviços foi assinado em 2012. As obras começaram em 2013, mas foram paralisadas em 2017 por problemas no consórcio. As empresas classificadas em segundo e terceiro lugares não tiveram interesse em seguir com a obra e foi preciso abrir uma nova licitação em 2018.