Segurança, saúde e educação agrícola são foco das emendas da bancada gaúcha, diz Leite

Governador esteve reunido nesta segunda-feira com congressistas gaúchos

Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

O governador Eduardo Leite (PSDB) esteve reunido, nesta segunda-feira, com todos os 31 deputados federais do estado e mais os senadores gaúchos para discutir o destino das emendas parlamentares que a bancada destina anualmente ao Rio Grande do Sul. O encontro ocorreu no Palácio Piratini. As três áreas que devem receber maior aporte são: segurança, saúde e escolas agrícolas.

Coordenador da bancada gaúcha, o deputado federal Giovani Cherini (PR) recordou que, recentemente, foram repassados R$ 69,5 milhões, que garantiu a entrega de 576 máquinas e equipamentos agrícolas a 336 municípios no ano passado. Com outra emenda, no valor de R$ 65,8 milhões, serão também repassadas nas próximas semanas 112 viaturas para a Polícia Civil e 271 veículos para a Brigada Militar, além de coletes balísticos, armamentos e equipamentos de videomonitoramento, para 131 municípios.

Além de R$ 68 milhões que serão destinados para o custeio da saúde e de R$ 30 milhões para escolas agrícolas, cujos destinos vão ser acordados entre os parlamentares e o governo do Estado. “Agora para 2019 teremos mais cerca de R$ 250 milhões e precisamos discutir quais são as prioridades para o nosso Rio Grande”, pontuou Cherini.

Contudo, a bancada gaúcha deve trabalha afinada, como pediu Eduardo Leite, para evitar que haja imbróglio no repasse dos recursos. Conforme Jerônimo Goergen (PP), a atuação dos parlamentares gaúchos no Congresso é marcada pelas tradicionais divisões gaúchas como Gre-Nal e chimanos e maragatos. “O Rio Grande do Sul é o Estado, sem dúvida nenhuma, em que mais os políticos tem ciúmes um do outro. Nossa bancada é boa, mas tem a marca do Rio Grande, de não se unir. Não adianta tapar o sol com a peneira”, alerta. Goergen destacou, porém que algumas causas e pautas unem a bancada como a duplicação da BR-116, por exemplo.