Cultivo de pimenta-do-reino cresce no Brasil

Foto: Julia Chequer/R7

A pimenta-do-reino, uma das especiarias mais antigas conhecidas, tem caído no gosto dos produtores brasileiros. Adaptada a climas tropicais e subtropicais, o cultivo cresce anualmente, encontrando no país condições ideais para o seu desenvolvimento, principalmente no Espírito Santo, Sul da Bahia, além do Pará, que é o maior produtor nacional sendo responsável por quase 70% da produção brasileira.

Segundo dados do IBGE, de 2015 a 2017 a área destinada a cultura cresceu 28% no Brasil, passando de 22.384 mil hectares para 28.799 mil/ha. No mesmo período a produção mais que dobrou, saindo de 51.739 mil toneladas para 79.371 mil/ton em 2017, avanço de 53%.

Com o crescimento da cultura, produtores têm buscado soluções tecnológicas que contribuam com o desenvolvimento do cultivo no campo. Em Eunápolis (BA), a fazenda Colônia Agrícola com mais de 300 hectares, decidiu investir na pimenta-do-reino em 15 hectares. Para isso, o proprietário Luiz da Cabrália escolheu a irrigação inteligente da Netafim como solução para garantir boas produtividades, economia de recursos e mais agilidade no manejo.

Os resultados vieram logo na primeira safra, onde a produtividade alcançou 4 quilos de grão por planta, o dobro da média da região é em torno de 2 kg/planta. Segundo Igor Lapa, agrônomo responsável pela região, a irrigação por gotejamento permite maior precisão na oferta de água e nutrientes para as plantas, potencializando a performance dos cultivos.

Através de tubos gotejadores, água e nutrientes são conduzidos diretamente na raiz das plantas, favorecendo seu desenvolvimento. A solução otimiza a produtividade da cultura, água, energia elétrica e mão de obra. De acordo com Lapa, a irrigação inteligente “levou mais facilidade nos tratos culturais, e no manejo de pragas e doenças da Fazenda”, explica. Todas essas vantagens tornam a solução uma aliada ao produtor que busca rentabilidade na atividade agrícola, por meio de investimento duráveis e de retorno rápido

A agricultura de precisão está cada vez mais presente no campo como uma ferramenta de auxilio no desenvolvimento sustentável do agronegócio, além de ajudar nas tomadas de decisão mais assertivas na gestão dos negócios. Segundo as Organizações das Nações Unidas, a ONU, teremos quase 10 bilhões de pessoas habitando no mundo até 2050, e novamente, a tecnologia digital ou irrigação 4.0, será o grande contribuidor do aumento do rendimento e da produtividade agrícola.