Abordagens de veículos, identificação de pessoas e foco na proteção ao cidadão gaúcho. Com esse objetivo, foi desencadeada na tarde desta quinta-feira a segunda edição da Operação Integrada Metropolitana. A ação que conta com o envolvimento de 300 viaturas, quase 900 agências é realizada concomitantemente em 34 municípios da região Metropolitana. O subsecretário de Segurança Pública gaúcho, o coronel Marcelo Gomes Frota, destaca que também foi utilizada uma aeronave e o efetivo a cavalo: “Essa mobilização conjunta das forças de segurança estaduais, municipais e federais tem como foco a comunidade e está dentro do programa RS Seguro, que foi lançado no Palácio Piratini há algumas semanas”.
De acordo com ele, a movimentação iniciou por volta das 16h, justamente no horário de fechamento bancário, quando o comércio ainda recebe o público e atinge, inclusive, o momento de saída dos trabalhos em direção às residências. “Por volta das 17h percebemos que o fluxo aumenta, por isso a importância de uma maior presença das forças de segurança nas entradas das cidades”, salienta. As barreiras, segundo o coronel, servem para coibir crimes contra a vida, roubos e furtos de veículos, além da prisão de foragidos. “São diversos tipos de delitos que flagramos nas ações”, acrescenta. O subsecretário lembra que outro foco da ofensiva é a ostensividade: “Para que as pessoas consigam ver e verificar a integração entre os órgãos. Esse é um caminho para termos mais segurança”.
Coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada da Região Metropolitana de Porto Alegre (GGIMPOA), dentro do programa RS Seguro, a ofensiva trabalha com a ideia da repressão qualificada, por meio de saturação de efetivo, em áreas estratégicas e com índice de criminalidade mais elevado. Entre os pontos, na Capital, aconteceram abordagens na avenida Castelo Branco, sentido interior/capital, na saída da alça João Moreira Maciel. Os motoristas que passaram pelo local elogiaram a ação. “Acredito que é uma forma de termos mais segurança, claro que o trânsito fica um pouco mais lento, mas é por um bom motivo”, diz o vendedor Clécio do Amaral Veiga, 37 anos.
A mobilização reuniu servidores estaduais da Brigada Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento Estadual de Transito (Detran), Instituto Geral de Perícias (IGP) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Guardas Municipais, agentes de trânsito e de fiscalização dos municípios, equipes federais – Exército, Força Nacional de Segurança Pública e Polícia Rodoviária Federal (PRF) – também estiveram integrados na operação.