Integrantes da Via Campesina e de diversos movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, comunidades indígenas e quilombolas, realizam movimentos neste Dia Internacional da Mulher. Conforme Salete Carollo, da direção estadual do MST, a participação da Via Campesina é pela vida de todas as trabalhadoras que se colocaram em greves, marchas e outros espaços de resistência.
“Dizemos não à reforma da previdência e a qualquer tipo de violência. Não aceitamos que nós continuemos sendo violentadas, que recebamos salários inferiores e ocupemos as funções mais precarizadas, que morremos de partos e abortos clandestinos, entre tantas outras questões”, ressaltou Selete em nota.
A programação em Porto Alegre começou pela manhã, no Largo Glênio Peres, com feira orgânica da reforma agrária e painéis sobre feminicídio, violência contra as mulheres, direitos reprodutivos e impactos da reforma da previdência na vida das mulheres. Às 15h começa um painel sobre soberania alimentar e defesa dos territórios. Para às 17h está previsto um ato, na Esquina Democrática, denominado de Ato Pela Vida das Mulheres Trabalhadoras, seguido de caminhada.
Em Pelotas, a movimentação, no calçadão do Mercado Público, começou às 9h30 e segue até 19h30. Na programação, estudo sobre violência contra a mulher e a reforma da previdência. Também está previsto show de rap, debates sobre reformas e mulheres na política, além de intervenções teatrais. A organização prevê caminhada pelo centro de Pelotas, às 18h.
Estão previstas ainda mobilizações nas cidades de São Gabriel, Santana do Livramento, Cruz Alta, Vacaria, Passo Fundo, Candiota, São Leopoldo, Santa Maria e Caxias do Sul.