O número de investidores ativos no Tesouro Direto cresceu 47,7% e atingiu 845 mil participantes. Só em janeiro, foram registrados 58,8 mil novos investidores ativos. As informações são da Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Economia. Em relação ao número total de investidores cadastrados, o Tesouro Direito registrou, em janeiro, a marca de 3,3 milhões de participantes, um crescimento de 76%, com mais de 261 mil ingressos apenas nos últimos 30 dias. A maior parte das operações de investimento (títulos adquiridos) somam até R$ 5 mil e correspondem a 83,9% das compras do programa.
“Esse número reafirma o caráter democrático e pulverizado desse programa, uma forma de o Tesouro aliar formação e educação financeira da população em geral”, afirma o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luís Felipe Vital.
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar a aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem de pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos.
As vendas no mês de janeiro também bateram recorde histórico para o período, chegando a R$ 2,83 bilhões, com resgates R$ 2,55 bilhões. O estoque fechou o mês em R$ 54,9 bilhões, aumento de 1,27% em relação ao mês anterior (R$ 54,2 bilhões) e de 16,26% sobre janeiro de 2018 (R$ 47,2 bilhões).
O título mais demandado pelos investidores foi o indexado à Selic (Tesouro Selic), cuja participação nas vendas atingiu 47,9%. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 31,5% do total e os prefixados, 20,6%.