No momento em que o Grupo de Lima aprovou uma declaração em defesa de eleições livres na Venezuela e do fim do governo de Nicolás Maduro, o ainda presidente venezuelano pediu à população para que o apoie e promete manter-se no poder. Maduro disse nesta segunda-feira, na sua conta pessoal no Twitter, que os problemas internos do país devem ser resolvidos com “união nacional”.
“Na Venezuela reina a autodeterminação do nosso povo. Resolvemos os problemas com união nacional e o governo bolivariano que eu presido. Juntos pela Venezuela”, disse Maduro, fazendo críticas aos Estados Unidos e demais países que apoiam o presidente interino, Juan Guaidó.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou que há uma orquestração internacional, liderada pelos norte-americanos, para promover intervenção em território venezuelano. Em declaração aprovada nesta segunda-feira, o Grupo de Lima afastou a hipótese de intervenção, defendendo que a solução para a crise venezuelana siga o caminho pacífico e por meio da população.
O chanceler venezuelano insistiu que há uma disputa internacional pelo petróleo venezuelano. Segundo ele, o governo de Maduro atua para proteger a soberania do país.