Em dois anos de Grêmio, Jael sempre se mostrou um profissional absolutamente correto, dedicado e envolvido com as causas do clube. Ganhou seu dinheiro de forma honesta e a torcida soube reconhecer e aplaudir o empenho do centroavante.
Tecnicamente, entretanto, Jael sempre esteve abaixo da média. E ele sabe disso. Tentava compensar a falta de qualidade com garra e determinação, mas a verdade é que nunca foi um camisa 9 confiável.
Jael deixa o Grêmio com 14 gols marcados em 67 partidas, o que representa uma média de apenas 0,2 gol por jogo. Pouco. Melhor que André, mas pouco. Ao lado de Éverton e Luan, e agora com as chegadas de Felipe Vizeu e Diego Tardelli, fica claro que o “Cruel” está muitos degraus abaixo.
Jael não fará falta ao Grêmio. Mas deixa o clube com faixas no peito. E pela porta da frente. E de cabeça erguida.