Que o São Paulo está uma zona, todos sabemos. Basta ligar a televisão e assistir aos espetáculos pavorosos proporcionados pelo time. O presidente é completamente biruta, a direção de futebol parece perdida, o treinador dá mostras claras de despreparo e, como consequência de tudo isso, o time não funciona.
Com este cenário caótico, por que digo que a eliminação do São Paulo é boa para o Inter? Explico.
A nominata do São Paulo é qualificada. Entendo que o plantel tem qualidade. Com os bastidores controlados por profissionais mais qualificados – e com um treinador que consiga passar suas ideias -, é absolutamente natural imaginarmos uma evolução considerável.
REFLEXO DA DIRETORIA
No futebol, na maioria dos casos, o time é reflexo de sua direção. Se os dirigentes estão desnorteados, provavelmente o time apresentará comportamento parecido. O que acontece no São Paulo é a regra.
Lamento (sic) decepcionar quem acha que tudo se explica por 4-4-2, stoppers, pivotes e transições, mas futebol é muito mais do que isso. Planejamento, seriedade e competência nos bastidores são fundamentais. O campo é a ponta do iceberg. E os maiores problemas do São Paulo começam na estrutura.
O GRUPO SEM O SÃO PAULO
O Inter vai estrear na Libertadores contra Palestino, do Chile, ou Talleres, da Argentina. Embora o time de Córdoba tenha acabado de eliminar os bagunçados são-paulinos, vejo que não ter o São Paulo pela frente representa um tradicionalíssimo clube a menos na disputa. Para o Inter, o River Plate e o Alianza Lima, é bom não ter o São Paulo pela frente.
