Consumidor final não deve sentir reajuste do gás de cozinha, afirma Sindicato

O novo preço médio do produto, que passa a valer a partir de hoje, sobe para R$ 25,33 nas refinarias

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Rio Grande do Sul (Singasul), Ronaldo Tonet, afirmou hoje, em entrevista à Rádio Guaíba, que o consumidor final não deve sentir o reajuste no preço do botijão de gás de até 13 kg que foi anunciado pela Petrobras para entrar em vigor a partir desta terça-feira.

Ainda conforme o presidente, como o momento é de baixa procura pelo produto, inclusive por conta do verão, as revendedoras estão precisando de descontos e preços mais baixos, ao invés de preços elevados que fazem estagnar as vendas. “Nessa época, as pessoas comem comidas mais leves, o chuveiro que utiliza gás normalmente não está na potência máxima, não há também aquecedores, então, com isso, a procura é muito menor. Sendo assim, é uma questão de oferta e procura, possivelmente no inverno, talvez haja um aumento e o consumidor venha a sentir, mas não existe uma regra”, completa Tonet.

No último ajuste, feito em novembro do ano passado, o preço determinado ficou em R$ 25,07. O produto sofre reajustes de três em três meses. O novo preço médio do produto, que passa a valer a partir de hoje, sobe para R$ 25,33 nas refinarias.

A reportagem entrou em contato com três revendedoras da Capital, que informaram ainda estarem cobrando de R$ 80 a R$ 89 pelo botijão de 13 kg, sem repasse do aumento.