Quase 90% dos taxistas entregaram laudo toxicológico à EPTC

Quem não entregou o documento prossegue descadastrado, tendo obrigação de regularizar a situação para voltar a trabalhar

Foto: Guilherme Testa/CP

Até esta sexta-feira, 6.760 taxistas entregaram laudos toxicológicos à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O número equivale a 89% do total de 7.565 condutores cadastrados para uma frota de 3.879 prefixos registrados em Porto Alegre.

O prazo para recebimento da documentação pela EPTC, iniciado em outubro do ano passado, terminou em 21 de dezembro. Desde então, a prestação do serviço somente é possível com apresentação do laudo do exame na Coordenação de Cadastro de Operadores (CCO) da EPTC (av. Erico Veríssimo, 100, de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h).

O diretor de operações da EPTC, Fabio Berwanger Juliano, estima que o número de laudos entregues represente, na prática, quase a totalidade dos condutores que efetivamente seguirão prestando o serviço em Porto Alegre, a partir das exigências de qualificação.

Não entregar o laudo representa multa administrativa de R$ 200,73, com recolhimento do veículo. Quem não entregou o documento prossegue descadastrado, tendo obrigação de regularizar a situação para voltar a trabalhar.

Saiba mais

O exame custa, em média, R$ 150 e o resultado é liberado em cerca de oito dias úteis. Desde 2016, o toxicológico é obrigatório para motoristas de caminhões, mas Porto Alegre se tornou a primeira cidade do Brasil a exigir o exame para motoristas de táxi. Ele identifica substâncias ilícitas até seis meses após o consumo.

A análise de fios de cabelo, pêlos ou unhas detecta o uso de maconha, cocaína, anfetamina, opiáceos e ecstasy.

Os mais de 7,5 mil taxistas de Porto Alegre terão que realizar o exame uma vez por ano, assim como a renovação do carteirão, que não ocorre no mesmo período. No entanto, para realizar a renovação do documento é preciso estar com o toxicológico em dia.