Dragagem do segundo trecho do Dilúvio retira mais de 7 mil toneladas em dois meses 

Secretário lamenta a quantidade de material procedente de descarte irregular de lixo removida junto com a areia

Divulgação: Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb)

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) retirou mais de 7,6 mil toneladas de material durante o serviço de dragagem do arroio Dilúvio, no trecho entre o Parque Esportivo e a passarela da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre. A fase se iniciou em fim de novembro. A Coordenação de Águas Pluviais (CAP) passa, agora, a atuar em duas frentes de trabalho: em um terceiro ponto do Dilúvio, nas proximidades do Museu da PUCRS, e no arroio Passo das Pedras, na zona Norte.

O objetivo da dragagem é aumentar a capacidade de vazão do arroio, especialmente em períodos de chuva em excesso. O contrato, implementado em 2017, garante um destino ambientalmente correto para o resíduo dragado, mas o secretário dos Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, lamenta a quantidade de material procedente de descarte irregular de lixo removida junto com a areia. “A exemplo do primeiro trecho, onde quase 300 pneus foram retirados do Dilúvio, quase 100 pneus foram retirados agora”, ressalta.

O contrato de dragagem, que vence em novembro, custa à Prefeitura R$ 3,5 milhões por ano. O material é enviado para aterros com Licença de Operação para recebimento desse tipo de resíduo.