Depois de demitir 515 servidores, sendo 290 professores da educação superior e 225 funcionários de áreas diversas, a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) admite dificuldades para pagar as rescisões contratuais dos trabalhadores dentro do prazo legal. De acordo com o Sindicato dos funcionários (Sintep/Vales), a Ulbra propôs parcelar o pagamento em até 24 meses.
Segundo o Sintep, a universidade chegou a pedir a intermediação e ajuda dos sindicatos para poder parcelar as rescisões. O Sindicato já disse que não aceita esse acordo, mas que vai apresentar para uma contraproposta em reunião na próxima quinta-feira, da qual o Sindicato dos Professores (Sinpro/RS) também participa.
A reportagem entrou em contato com a Ulbra e ainda aguarda retorno sobre a proposta de parcelamento.
Na semana passada, a mantenedora da instituição afirmou que a decisão de demitir professores e servidores administrativos decorre da redução gradativa do número de alunos com financiamento estudantil e do número de alunos pagantes, especialmente na Educação à Distância.