Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, no Palácio da Polícia, em Porto Alegre, motoristas de aplicativos expuseram demandas às empresas e autoridades de segurança, entre elas questões que envolvem o cadastro de quem usa o serviço.
No encontro, que reuniu os representantes dos motoristas, das empresas e das forças de segurança do RS e da Capital, ficou decidido que uma nova reunião deve ser realizada em, aproximadamente, 30 dias, quando as empresas devem dar uma resposta às demandas dos condutores.
Segundo a chefe do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), delegada Adriana Regina da Costa, a divisão de inteligência e análise criminal, que acompanha diariamente as ocorrências da região Metropolitana, vem sendo reforçada para coibir esses crimes. De acordo com a delegada, as situações ainda ocorrem de forma isolada.
Apesar de as respostas a serem dadas pelas empresas terem ficado só para daqui a 30 dias, a delegada Adriana considerou o encontro positivo. “Essa aproximação das empresas com a Polícia Civil é importante porque facilita o trabalho de investigação… E com a instalação da Divisão de Inteligência dentro do Departamento de Polícia Metropolitana teremos um canal de informações tanto com motoristas quanto com as empresas de aplicativo”, explicou.
Chefe de Polícia, @delegadanadine, se reúne com representantes das associações dos motoristas e das empresas de aplicativos, além do MP, BM, EPTC, e SSP de Porto Alegre. Pauta: aumento dos ataques aos profissionais desses transportes. pic.twitter.com/NS3IY38N2u
— Polícia Civil do RS (@policiacivilrs) January 15, 2019
O encontro ocorreu após um dia de mobilização de motoristas de aplicativo, em Porto Alegre. Eles paralisaram as atividades, nessa segunda-feira, e realizaram uma carreata pela Capital. A mobilização ocorreu após cinco condutores serem mortos, em menos de seis meses, na cidades gaúchas onde a tecnologia opera.