Deputados contrataram 124 assessores em mês de recesso

No período em que ficarão lotados nos gabinetes, os assessores não terão muito o que fazer

Recesso informal de deputados e senadores termina no início de março | Foto: Pedro França/Agência Senado
Recesso informal de deputados e senadores termina no início de março | Foto: Pedro França/Agência Senado

A menos de um mês para o fim do atual mandato, deputados federais que não se reelegeram nomearam 124 assessores para trabalhar em gabinetes da Câmara. A maioria das contratações – 74 – partiu de suplentes que assumiram os postos no início do mês e ficarão só até o dia 31 no cargo. As nomeações foram publicadas nas edições do Diário Oficial da União (DOU) do dia 2 até sexta-feira, apurou o jornal O Estado de S.Paulo.

No período em que ficarão lotados nos gabinetes, os assessores não terão muito o que fazer. A Câmara segue em recesso, sem atividades ou votações em plenário e em comissões. A maioria dos deputados está fora de Brasília. Nesta época, é comum parlamentares darem férias para os funcionários e manterem uma estrutura mínima na Casa para serviços como atendimento ao público.

Como o cargo de secretário parlamentar – o nome oficial do posto – é de confiança, cada deputado é livre para escolher quem quiser. Cada parlamentar pode nomear até 25 assessores para trabalhar em Brasília ou no estado de origem, com salários entre R$ 980,98 e R$ 15.022,32.

Remuneração

Além do salário proporcional aos dias trabalhados, os assessores nomeados terão direito a benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-transporte. Ao fim do período, também receberão os pagamentos proporcionais referentes a férias e 13º salário. De acordo com o Estadão, ao todo, 40 deputados que não se reelegeram ou nem sequer concorreram em outubro nomearam assessores desde o início do mês.