O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse hoje que a tendência do governo é apresentar uma proposta única de reforma da Previdência para o Congresso. Com isso, não devem ser levadas a debate propostas avulsas para categorias específicas, como os militares, por exemplo. “Estamos discutindo dentro da equipe técnica e a tendência é uma única proposta preparando o sistema para o futuro. É a tendência nesse momento”, disse o ministro após solenidade no Clube do Exército.
Isso não significa que os militares serão incluídos na reforma preparada pelo governo Jair Bolsonaro. A possibilidade segue em estudo pela equipe técnica coordenada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O novo comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, que assumiu o posto nesta segunda-feira, é contrário à inclusão dos militares na reforma da Previdência. Na opinião do general, o sistema previdenciário das Forças Armadas não deve ser modificado na reforma da Previdência.
Segundo Lorenzoni, deve haver uma “reunião preparatória”, na próxima segunda-feira, para tratar da reforma, mas a proposta só vai ser levada para apreciação do presidente na semana seguinte. Ele acrescentou que o governo trabalha por uma reforma que “não sacrifique ninguém”.
Medidas provisórias
O ministro também disse que as medidas provisórias sobre flexibilização do posse de armas e de combate a fraudes previdenciárias devem sair no início da próxima semana. Segundo ele, os textos estão “nos ajustes finais”.