Secretário da Fazenda evita dar prazo sobre pagamento em dia dos servidores

Marco Aurélio Santos Cardoso ressaltou que trabalha para atingir meta traçada por Eduardo Leite

Secretário Marco Aurélio Cardoso | Foto: Mauro Schaefer/CP

O secretário estadual da Fazenda, Marco Aurélio Santos Cardoso, disse nesta quinta-feira que ainda não é possível garantir que o governo consiga colocar os salários dos servidores em dia até o fim de 2019. Hoje, a Pasta confirmou que deposita os salários dos servidores que recebem até R$ 8 mil, ainda nesta quinta-feira.

Em entrevista para o programa Esfera Pública, Cardoso afirmou que trabalha com o objetivo de alcançar a meta, uma das promessas de campanha do governador Eduardo Leite, mas que ainda está na fase de analisar as contas do Piratini.

“Eu estou trabalhando para isso. A gente vai brigar com os números para que isso aconteça. Não estou na fase de crença nem descrença, mas focado em fazer acontecer”, disse, ao ser questionado se a meta pode ser alcançada. “O governador manifestou a intenção de colocar os salários em dia no primeiro ano e estamos debruçados nisso”, seguiu.

O governo também ainda não sabe quando vai conseguir os salários de dezembro. Mesmo com receita maior em início de ano, o secretário apontou a herança do governo anterior como uma dificuldade, neste momento. “Uma das nossas primeiras missões é olhar o que temos de fluxo de caixa assegurado. Temos uma herança ainda do ano passado. O Estado está pagando o 13º e herdou uma boa parte da folha de dezembro”, citou.

“Não temos ainda uma data fechada (…) Estamos prosseguindo com o ritmo de pagamento a medida que a receita vai entrando”, completou.

Privatização do Banrisul

Marco Aurélio Santos Cardoso também comentou a situação do Banrisul, que teve a privatização solicitada pelo governo federal para que o Rio Grande do Sul possa aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O secretário mostrou confiança de que a situação possa ser alterada. Ele lembrou que a mudança no governo estadual permite ao Piratini apresentar uma situação nova nas conversas com Brasília.

“Estamos falando de um novo governo que vai propor novas medidas em relação a receitas e despesas. Portanto, o cenário colocado em 2019 é diferente (…) A gente está refazendo o plano para chegar no contrato e ver quais serão os ativos que vão ser colocados a venda”, explicou.