A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) demitiu cerca de 300 funcionários na última semana. O número é uma estimativa dos dois sindicatos que abrangem os servidores administrativos da instituição no Rio Grande do Sul.
Para a diretora de assuntos jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Privado dos Vales do RS (Sintep-Vales), Marli Meinhardt, apenas em Canoas, onde é o maior Campus da Universidade, o número de demissões pode ter chegado a 180.
O Sindicato dos Trabalhadores em Administração Escolar do RS (Sintae-RS) abrange servidores de vários campi universitários no Estado, com exceção de Canoas, que é o maior deles. Segundo o diretor de administração do Sintae-RS, Luiz Gambim, a estimativa é de que cerca de 150 trabalhadores tenha sido desligados nessas unidades.
“Em São Jerônimo, a informação que tenho é que são 8 demissões; em Torres, mais 8, e em Santa Maria também tem várias. Esse número é o que a gente recolhe dos próprios trabalhadores, mas a gente não tem isso ainda oficial por parte da Ulbra, que não está querendo abrir o jogo. Mas há um número próximo de 150 para as demais unidades, que não a de Canoas”, explicou Gambim.
A assessoria da Ulbra revelou que não está autorizada a falar sobre as demissões, mas divulgou uma nota informando que “a medida tem o objetivo de adequar a Instituição ao momento pelo qual passa o Ensino Superior no país”.
Já o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) informou que, até o momento, não registrou demissões de professores fora do normal para o período, mas que acredita que as demissões de docentes devem acontecer nos próximos dias.
Leia a nota na íntegra:
“A AELBRA (Associação Educacional Luterana do Brasil), mantenedora da Ulbra, comunica que realizou nesta quinta-feira (3) e sexta-feira (4) um ajuste em seu quadro administrativo. A medida tem o objetivo de adequar a Instituição ao momento pelo qual passa o Ensino Superior no país. Destacamos que a rotina acadêmica da Instituição segue normalmente.”