Reunião ministerial termina sem detalhar reforma da Previdência

Ao deixar encontro, Bolsonaro usou o Twitter para falar de segurança pública

Foto: Alan Santos/PR

Na segunda reunião ministerial desde que tomou posse, na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro ouviu hoje cada um dos auxiliares sobre os planos para os primeiros meses de governo. Os ministros apresentaram, de forma sucinta, um panorama sobre cada área e as ações que pretendem implementar a partir de agora.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse que o primeiro escalão não tratou sobre detalhes da reforma da Previdência, mas informou que o texto continua em estudo. A tendência, segundo ele, é que o governo escolha as melhores formas de fazer com que a mudança legislativa ocorra. Ele voltou a defender que as idades sejam viáveis para que haja possibilidade de o texto ser aprovado, disse.

O encontro durou cerca de três horas no Palácio do Planalto. De acordo com o general, o grupo deu continuidade ao trabalho feito há cinco dias, no primeiro encontro ministerial.

Assim que deixou a reunião, Bolsonaro usou o Twitter para cobrar maior envolvimento de autoridades de todos os níveis com questões relacionadas à segurança pública. Segundo ele, presidente, governadores, prefeitos, deputados federais, estaduais, vereadores e o poder Judiciário devem ser cobrados para melhorias no setor.

Para Bolsonaro, o trabalho em conjunto é o caminho para solucionar os problemas de segurança no país. “Agir em conjunto sem jogo de empurra é um grande passo para dar a resposta que os brasileiros tanto pedem”, destacou.

O governo federal enviou há dois dias tropas para reforçar a segurança no estado do Ceará, a pedido do governador Camilo Santana. No total, 406 agentes e 96 viaturas estão reformando as ações de segurança no estado. Outras unidades da federação, como o Pará, também pediram reforço federal.