Passa de 28 mil número de banhistas queimados por águas-vivas no litoral gaúcho

Mais de 17 mil pessoas foram atendidas, só no feriadão de Ano Novo

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Foto: Guilherme Testa/CP

O Corpo de Bombeiros divulgou hoje que já foram registradas 28.579 ocorrências de banhistas que sofreram queimaduras devido ao contato com águas-vivas, desde o início da operação Verão, em 15 de dezembro.

Entre o sábado e o domingo, 8,7 mil pessoas precisaram de atendimento. Já na segunda e na terça-feira, o número chegou a aproximadamente 8,5 mil o número de banhistas que procuraram socorro e orientações.

Conforme o tenente-coronel Jefferson Ecco, comandante da Operação Verão, o número pode ser ainda maior, já que parte dos banhistas não registra as queimaduras nas guaritas e trata a lesão em casa.

Ainda segundo o comandante, há bandeiras roxas com alertas na costa, principalmente nos locais onde há mais incidência do animal marinho, que libera uma toxina quando em contato com a pele humana. A infestação de colônias perto da linha de banho se deve à mudança de intensidade das correntes marítimas, o que deixa as ondas mais baixas.

O Corpo de Bombeiros sugere que o banhista leve consigo, no kit de praia, ao lado de protetor solar e outros itens, um pote de vinagre. “O ideal é misturar água doce e vinagre. A mistura dos dois líquidos deve ser colocada no local atacado por cerca de 10 minutos, o que vai aliviar a ardência provocada”, ressalta.

Além disso, a pessoa atacada não deve tentar remover os tentáculos da água-viva esfregando toalhas ou areia. Para a remoção dos tentáculos, deve ser utilizada uma pinça e as mãos protegidas com luva.