O PSol se tornou a segunda legenda a anunciar, hoje, que não vai participar da cerimônia oficial de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. O partido reconheceu em nota que o evento é “um ato formal eleitoral”, mas salientou que também é um “momento de festa em que para o PSol não há nada a comemorar”.
O partido, que disputou o pleito com Guilherme Boulos em outubro, sustenta que o governo eleito toma como princípios “o ódio, o preconceito, a intolerância e a violência”, além de desprezar “os direitos humanos, a soberania nacional, a democracia e os direitos sociais” e defender “a criminalização dos movimentos sociais e o cerceamento à livre organização política”. “Bolsonaro representa o atraso em todos os sentidos. Por isso, não há razão para comemorar”, prega o comunicado.
O PT também informou, mais cedo, que nenhum dos parlamentares participa, no dia 1º, da cerimônia de posse de Bolsonaro.