No Twitter, presidente eleito comemora adesão ao Mais Médicos

Segundo Bolsonaro, acordo entre Brasil e Cuba "era pretexto para financiar a ditadura"

Presidente eleito, Jair Bolsonaro | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), usou hoje a conta no Twitter para criticar o acordo firmado com Cuba, em 2013, para o envio de profissionais cubanos para o programa Mais Médicos. Segundo ele, o acordo entre Brasil e Cuba “era pretexto para financiar a ditadura”.

Após o anúncio do Ministério da Saúde de Cuba sobre o fim do acordo, no último dia 14, o governo federal abriu um edital para substituir os 8.517 cubanos que devem deixar o Brasil. Bolsonaro comemorou o fato de mais de 96% das vagas terem recebido inscrições.

“Após Cuba irresponsavelmente retirar-se do Mais Médicos por não aceitar dar liberdade e salário integral aos seus cidadãos, quase 100% das vagas já foram preenchidas por brasileiros”, disse o presidente eleito, referindo-se à exigência das autoridades cubanas de repasse de parte do salário dos médicos para o país.

Em seguida, Bolsonaro criticou novamente o acordo firmado durante o governo da presidente Dilma Rousseff, há cinco anos. Segundo o presidente eleito, o PT tinha um amplo plano de manutenção no poder.