A investigação da Polícia Civil sobre o paradeiro do gerente da agência do Sicredi de Anta Gorda, no Vale do Taquari, Jacir Potrich, de 55 anos, gira em torno de uma pergunta crucial: quem pode ter se beneficiado pelo desaparecimento ou da morte dele? O questionamento é feito pelo delegado Guilherme Pacífico, encarregado do caso. Ele não descarta, por enquanto, nenhuma possibilidade e hipótese, como sequestro, homicídio e morte natural.
Os agentes estão permanentemente mobilizados para elucidar o mistério em torno do sumiço da vítima. O delegado Guilherme Pacífico revelou que um dos objetivos do trabalho da equipe é “reconstruir os dias do gerente anteriores ao desaparecimento”.
Jacir Potrich desapareceu no início da noite do dia 13. Ele havia retornado de uma pescaria e limpou os peixes, na parte dos fundos da casa, mas não terminou de arrumar a área. Não foram encontrados a chave da casa e um celular. O carro do gerente ficou estacionado na garagem. As câmeras de segurança do condomínio onde reside registraram o gerente chegando da pescaria, contudo não mostraram a saída dele. “Não têm rastros, pistas e ninguém na cidade e nem na região ouviu nada”, desabafou na ocasião o filho Vinicius Potrich.
A família ofereceu até uma recompensa de R$ 50 mil para uma informação concreta sobre o paradeiro do gerente. Quem percebeu o sumiço do gerente foi um sobrinho que mora com Jacir e a esposa, que havia viajado a Passo Fundo. Um açude perto da casa foi esvaziado, mas nada foi encontrado.