Sete postos de saúde de São Leopoldo estão sem médicos

Com a saída de 13 profissionais, a estimativa é de que 40 mil moradores sejam afetados

A unidade São Cristóvão é uma das sete que estão sem profissional | Foto: Stephany Sander / Especial / CP

Os moradores de São Leopoldo estão recebendo orientações sobre os atendimentos de saúde restritos devido à falta de médicos, a partir de saída de 13 profissionais cubanos da cidade. Estão sem profissionais sete Unidades Básicas de Saúde (UBSs), na vila Brás, Cohab Feitoria, Campestre, Padre Orestes, São Cristóvão, Jardim América e Paim. A prefeitura estima que 40 mil moradores serão afetados.

Nas sedes das unidades, cartazes estão sendo afixados com informações aos pacientes. “Os atendimentos de ambulatório estão funcionando normalmente, mas não contamos com médicos para o atendimento clínico”, informa Cristiane Lamberty, chefe da UBS São Cristóvão. No local, eram feitas cerca de 500 consultas por mês pela profissional cubana. A Secretaria Municipal de Saúde informa que as agendas marcadas ficam suspensas até a chegada de novos médicos e que, em casos mais graves, a recomendação é que o usuário procure a UPA Scharlau ou o Centro de Saúde Feitoria.

Em Novo Hamburgo, a falta de médicos afetou ontem, pelo segundo dia consecutivo, os atendimentos na Unidade de Saúde da Família Redentora, no bairro Diehl. Com o Hospital Municipal operando com restrição na emergência por superlotação desde a segunda-feira, a orientação é que casos graves sejam direcionados para as UPAs do Centro e bairro Canudos.