Cirurgia de Bolsonaro é adiada para depois da posse

Médicos recomendaram nova data após série de exames

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Prevista, de início, para 12 de dezembro, a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia usada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro só vai ocorrer em janeiro, depois da posse. A informação consta de boletim médico emitido hoje à tarde pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Bolsonaro esteve no Einstein nessa manhã, onde passou por consultas médicas e exames laboratoriais e de imagem.

Segundo os médicos, embora ele se encontre clinicamente bem e mantém evolução, os exames de imagem ainda mostraram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças do intestino. Devido a esse quadro, a equipe informou que decidiu “postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal.”

Bolsonaro vai ser reavaliado, em janeiro, para a definição do momento ideal da cirurgia. O boletim é assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião, Leandro Echenique, clínico e cardiologista, e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Albert Einstein.

O presidente eleito chegou no fim da manhã de hoje a São Paulo para realizar os exames. A avaliação médica precede a realização da terceira cirurgia a que Bolsonaro vai ser submetido, desde que recebeu uma facada no abdome durante ato político, em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro. Em função do crime, o pedreiro Adélio Bispo segue detido.

A estimativa é que o período de recuperação dessa terceira cirurgia demore de 10 a 15 dias.