A operação que visa, desde o início dessa manhã, coibir exploração sexual infantil na internet prendeu 61 pessoas, segundo um balanço parcial divulgado pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. As ações da terceira etapa da Luz na Infância seguem até esta sexta.
“Queremos deixar claro aquilo que já disse anteriormente: não existe anonimato em rede social, não existe impunidade em rede social e a Polícia Federal tem condições de chegar a quem cometer esses crimes”, disse o ministro em coletiva de imprensa.
Segundo o ministro, a operação busca não apenas aqueles que produzem esse tipo de conteúdo, mas também quem compartilha e quem guarda os arquivos no computador. A pena prevista para os crimes varia de 2 a 8 anos de prisão. Jungmann disse, ainda, que os mandados de busca e apreensão foram expedidos após análise de 500 mil arquivos diferentes.
Essa é a terceira fase da operação, deflagrada em 18 estados e no Distrito Federal. Ao todo, 300 policiais federais e 725 policiais civis se integraram às ações.
Pela primeira vez, a operação contou com apoio internacional dos Estados Unidos e da Argentina. “Esse é um crime asqueroso porque ele macula e profana a nossa juventude e as nossas crianças. Evidentemente isso as compromete e compromete também o nosso futuro”, disse Jungmann.
Luz na Infância
A Operação Luz na Infância teve início em outubro de 2017, quando foram cumpridos 157 mandados e foram presos 112 abusadores. Na segunda fase, ocorrida em maio de 2018, 579 mandados de busca foram cumpridos, com 251 prisões.