Apesar da crise econômica, o Rio Grande do Sul é o segundo estado com maior número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 82,8% dos gaúchos que trabalham em empresas privadas têm a carteira assinada, ficando atrás apenas de Santa Catarina (88,4%).
A taxa de carteira assinada no setor privado do Rio Grande do Sul está acima da média nacional (74,1%). Contudo, segundo o IBGE, no terceiro trimestre de 2018, o índice teve redução de 327 mil pessoas com carteira se comparado ao mesmo período de 2017, quando a taxa era de 75,3%.
Em âmbito nacional, entre os trabalhadores domésticos, 28,9% tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre do ano passado, a proporção era de 29,7%. Os menores percentuais concentram-se nas regiões Nordeste (58,7%) e Norte (60,7%), sendo que os estados com os piores resultados são (51,1%), Piauí (54,1%) e Paraíba (54,9%).
Subutilização da força de trabalho
A pesquisa mostra ainda que o Rio Grande do Sul é o terceiro estado com menor taxa de subutilização de força de trabalho, que agrega desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial. A taxa em território gaúcho ficou em 15,5%, atrás de Santa Catarina (11,2%), Mato Grosso (14,3%).
Mais uma vez, o resultado gaúcho foi melhor que a média nacional. No terceiro trimestre de 2018, a taxa de subutilização do País foi de 24,2%, o que representa 27,32 milhões de pessoas.