Bolsonaro responde sobre decisão de Cuba de deixar o Mais Médicos

Presidente eleito escreveu no Twitter que condicionou a continuidade do programa a aplicação de um teste de capacidade

Foto: Agência Brasil

O presidente eleito Jair Bolsonaro respondeu no Twitter, na tarde desta quarta-feira, sobre a decisão do governo cubano de sair do programa Mais Médicos.

Bolsonaro sustenta que condicionou a “continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”, declarou.

A resposta foi imediata ao anúncio do Ministério da Saúde de Cuba sobre a saída do programa. Por meio de nota, a pasta declarou que “o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, fazendo referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Panamericana da Saúde e ao conveniado por ela com Cuba, ao pôr em dúvida a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa a revalidação do título e como única via a contratação individual”.

Cuba fazia parte do programa Mais Médicos desde agosto de 2013. Segundo o ministério, cerca de “20 mil colaboradores cubanos ofereceram atenção médica a 113 milhões 359 mil pacientes, em mais de 3.600 municípios (…) e constituíam 88% de todos os médicos participantes no programa”.