A segunda fase de vacinação contra a febre aftosa teve início neste mês de novembro no Rio Grande do Sul e segue até o próximo dia 30. Os animais que devem ser imunizados são bovinos e bubalinos de zero a 24 meses, lembrando que a aplicação da vacina é subcutânea ou intramuscular e deve ser feita no pescoço. A expectativa, segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, é atingir 4,75 milhões de animais.
O diretor do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), João Júnior, lembra que as vacinas devem sempre estar sob refrigeração, a uma temperatura entre 2º a 8º. “A vacina deve ser adquirida em agropecuárias cadastradas e idôneas, e armazenada em caixas de isopor com gelo até o momento da aplicação, para manter a temperatura. É importante imunizar os animais em horários não muito quentes, ou seja, cedo da manhã ou final da tarde. E a dose é de 5 ml”, explica.
Júnior esclarece ainda a necessidade de trocar as agulhas por outras estéreis, vacinando em lotes máximos de dez em dez animais. A medida visa evitar a contaminação e os abcessos. “É preciso também ter cuidado com o local por onde os bovinos e bubalinos irão passar a fim de evitar alguma lesão. Por exemplo, examinar se o piso está correto, sem pregos, impedindo, assim, riscos para os animais que possam resultar em perdas por negligência”, observa.