Contratação de barter físico tem sido preferência para travar valor da safra 18/19

Foto: Divulgação/Bayer

Variações nos preços das commodities e volatilidade do câmbio podem gerar insegurança de alguns agricultores no momento de planejar e prospectar os custos da safra que se iniciou em setembro. Para driblar estas incertezas, a Bayer disponibiliza o barter como opção para pagamento, ou seja, a troca de insumos por parte da produção. Esta é uma ferramenta que permite fixar os custos utilizando-se das perspectivas do mercado para o preço das sacas colhidas e ainda é uma alternativa para evitar altos juros mediante contratação de empréstimo bancário.

Ainda que a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários
(ANDAV) sinalize que o ritmo de operações de compra de insumos por barter esteja levemente mais lento, apontando atraso de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, a Bayer observa um retorno positivo em vincular os pagamentos da safra à colheita da produção agrícola.

Na modalidade física, a commodity é precificada e, ao final da safra, o agricultor faz a entrega do volume acordado em uma trading indicada pela Bayer. Já no modo financeiro, o produtor rural pode vincular o pagamento da conta de defensivos agrícolas e sementes ao preço do grão, ou seja, ele fará a liquidação financeira da operação, de acordo com o nível de mercado da commodity, e fica livre para vender suas sacas onde quiser.

“O agricultor do Sul se mostra cada vez mais preparado, antenado com as questões de mercado e sabe a importância de se planejar a fim de obter segurança na rentabilidade. Por isso, a contratação de barter da Bayer tem apresentado índices favoráveis. A Rede AgroServices ajuda a ter subsídios para que sua produtividade seja rentável, pois é uma ferramenta eficiente que apoia o produtor no planejamento, andamento da safra e pós”, aponta Abdalah Novaes, diretor regional da Bayer.

O custo com a safra pode ser “travado” em qualquer momento, mas o quanto antes houver
conhecimento sobre os gastos, melhor o gerenciamento da rentabilidade. Ao fazer o barter, o agricultor pode travar apenas parte da produção, correspondente aos seus gastos, e a variação da receita estará restrita ao resto da produtividade. “Quanto mais profissional for o agricultor, mais forte é a tendência de o barter crescer como ferramenta de gestão, pois esta é uma alternativa que suporta os negócios do produtor rural, independente das variações que o câmbio venha a apresentar”, finaliza o executivo.