A defesa do agressor confesso do candidato à Presidência pelo PSL Jair Bolsonaro informou, na noite de hoje, que a 3ª Vara Federal de Juiz de Fora suspendeu o processo principal contra Adélio Bispo de Oliveira, que se baseia na Lei da Segurança Nacional.
De acordo com o advogado gaúcho Marco Mejía, que representa o pedreiro, a Justiça concordou com a abertura de um incidente de sanidade mental. Com isso, até a avaliação médica e clínica de Adélio, a tramitação do processo acusatório fica suspensa.
O objetivo da defesa, segundo Mejía, é o de que o cliente possa receber tratamento psiquiátrico. Caso isso ocorra, uma eventual pena se torna mais branda, podendo ser cumprida em um manicômio judicial, em vez de em uma penitenciária.
Em 4 de outubro, a Justiça Federal acolheu a denúncia do Ministério Público Federal contra o pedreiro, por atentado pessoal por inconformismo político. O crime é previsto no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.
Bolsonaro sofreu uma facada na região do abdômen, enquanto fazia ato de campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, em 6 de setembro. Na denúncia, o procurador Marcelo Borges de Mattos Medina defende que o suspeito “se passou por apoiador” de Bolsonaro, durante ato de campanha, para conseguir se aproximar do candidato e desferir o golpe.