Após o primeiro turno da eleição, o senador eleito Luis Carlos Heinze (PP) se encontrou com Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL. Amigos, os dois se conhecem há 20 anos e, no Rio Grande do Sul, o progressista abriu apoio a Bolsonaro, mesmo com o partido fazendo parte da chapa de Geraldo Alckmin (PSDB). Nesta quinta, em entrevista para o programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, o senador se colocou à disposição para contribuir com um eventual governo de Bolsonaro. Questionado sobre a possibilidade de vir a ser o ministro da Agricultura, caso seja convidado, ele disse: “Eu sou do ramo e sou da área”.
Heinze explicou que, antes de qualquer coisa, está preocupado em trabalhar pela eleição de Bolsonaro. “O cenário está favorável para ele, mas não dá para facilitar. No primeiro turno o Bolsonaro teve 3,3 milhões de votos aqui no Estado. Nossa meta é chegar aos 4 milhões”, destacou.
Heinze contou que a vontade do candidato do PSL é participar de alguns debates, viajar, fazer campanha na rua. “Ele tem vontade de vir ao Rio Grande do Sul, mas sabemos como estas viagens são complicadas em razão da saúde dele”, explicou.
Atuação no Senado
No Senado Federal, Heinze disse que vai trabalhar pela questão da dívida e em prol do desenvolvimento estadual. “Minha proposta é a Lei Kandir e não o Regime de Recuperação Fiscal”, completou.