Centenas de manifestantes participaram, nesta quinta-feira, de protesto nas ruas de Porto Alegre contra uma possível eleição de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno, no dia 28 de outubro. Chamado de “Grande Ato Antifascista Apartidário”, o movimento é “contra a voz do fascismo crescente no Brasil”, segundo a descrição do evento no Facebook, organizado pelo Movimento Autônomo e pela Frente Povo Sem Medo.
A concentração do grupo, formado em maioria por mulheres, se deu na Esquina Democrática e seguiu pela Borges de Medeiros, até a rua José do Patrocínio, causando lentidão no trajeto. O grupo seguiu para o Largo Zumbi dos Palmares, palco final dos protesto.
Segundo os participantes, que levaram faixas e bandeiras (de partidos de esquerda e de movimentos LGBTs), o protesto é contra regimes autoritários de governo. “Estou aqui pra defender a democracia contra o populismo de extrema direita que vai ser super prejudicial para a civilização brasileira”, disse o analista de sistemas Nelson. Já a psicóloga Maitê declarou que sempre sofreu lesbofobia, “só que piorou muito. Tá crescendo a violência. A democracia está sendo arriscada”.
“O preconceito, homofobia, essas coisas são inadmissíveis na nossa sociedade hoje em dia. Eu espero, de coração, que no segundo turno as pessoas tenham empatia para saber decidir o seu voto e ter respeito contra os irmãos e as irmãs que estão trabalhando todo dia contra esse povo preconceituoso que tá querendo jogar contra”, disse o manifestante Victor.
A Brigada Militar e a EPTC fizeram o acompanhamento da manifestação.
