Um dia antes das eleições, Paulo Paim e Luis Carlos Heinze se encontraram por casualidade. O petista revelou que Heinze se mostrou seguro na vitória, mesmo estando atrás nas pesquisas de intenção de voto. “O Heinze me disse que ele estaria lá (Senado) e que eu também. Achei curiosa a observação”. O resultado das urnas comprovou o sentimento do senador eleito pelo Partido Progressista. Para o petista, Heinze soube identificar o que classificou de tsunami político. “Então, apesar das nossas divergências, quero dizer que temos que trabalhar em prol dos interesses do Rio Grande do Sul aqui no Senado Federal”.
“Sinceramente, não esperava uma disputa tão acirrada com o Beto Albuquerque, mesmo nadando contra a maré, então eu quero aproveitar para agradecer aos gaúchos e gaúchas que me reconduziram ao Senado, onde já estou, para seguir trabalhando”, disse Paulo Paim em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba nesta terça-feira.
Resultado das eleições
Para o senador reeleito, o recado do primeiro turno é direto. “O povo disse que não quer mais saber do mesmo fazer político, as pessoas querem saber o que os políticos estão fazendo, para quem e que prestem contas”. Paim classificou o voto como um ato de protesto e rebeldia e alertou. “Todos os partidos, sem exceção, e a classe política terão que se reciclar, fazer uma autocrítica profunda.
Campanha presidencial
Paim destacou que agora no segundo turno, Fernando Haddad precisa se mostrar como candidato, dizer o que já realizou o que vai – e como – fazer pelo Brasil. “Ele precisa se apresentar claramente e ir para a rua, visitar os estados, ele é super preparado para conduzir o País, então tem que deixar isso à vista de todos”, completou.