O Rio Grande do Sul elegeu, neste domingo, 12 mulheres para os cargos legislativos: três para a Câmara dos Deputados e nove para a Assembleia Legislativa. O número é maior do que nas eleições anteriores, quando foram eleitas oito mulheres. Apesar do aumento, a representatividade feminina ainda é muito baixa em uma população de maioria mulher. O Rio Grande do Sul tem 100 mulheres para 95 homens.
Dos 31 deputados federais eleitos, apenas três são mulheres. O número é superior ao das eleições de 2014 e de 2010, quando o Estado teve apenas uma representante feminina em cada um dos pleitos.
Nos próximos quatro anos, Maria do Rosário (PT), Liziane Bayer (PSB) e Fernanda Melchionna (Psol) têm a missão de representar na Câmara dos Deputados a maior parte da população gaúcha: as mulheres. Das três, a mais votada foi a candidata do Psol, com 114.302 apoiadores, na oitava posição entra os 31 eleitos. Melchionna defende os direitos das mulheres, negros e LGBTs.
A petista Maria do Rosário teve 97.303 votos. Com a bandeira dos direitos humanos, ela conseguiu a reeleição Câmara dos Deputados. Já a candidata do PSB Liziane Bayer conquistou 52.977 votos, defendendo a fé, a família e a vida.
Já para a Assembleia Legislativa, o Estado elegeu nove mulheres, sendo que o total de vagas é de 55. O número é maior que o de 2014, quando havia sete deputadas estaduais, e igual ao de 2010. As eleitas são Any Ortiz (PPS), a mais votada entre as mulheres e a terceira no ranking geral, com 94.904 votos, Silvana Covatti (PP), Luciana Genro (PSOL), Kelly Moraes (PTB), Juliana Brizola (PDT), Franciane Bayer (PSB), Sofia Cavedon (PT), Zila Breitenbach (PSDB) e Fran Somensi (PRB).