Eleitores de 13 estados escolheram em primeiro turno os governadores. O resultado já está definido em Alagoas (MDB), Bahia (PT), Ceará (PT), Paraíba (PSB), Piauí (PT), Maranhão (PCdoB), Tocantins (PHS) e Pernambuco (PSB) – onde os governadores foram reeleitos – e no Paraná (PSD), Goiás (DEM), Mato Grosso (DEM), Espírito Santo (PSB) e Acre (PP), onde novas candidaturas venceram.
Na Região Nordeste, os sete governadores vitoriosos são aliados do candidato do PT, Fernando Haddad: no Ceará, Camilo Santana (PT); no Piauí, Wellington Dias (PT); na Bahia, Rui Costa (PT); em Alagoas, Renan Filho (MDB); no Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); na Paraíba, João Azevêdo (PSB), e em Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).
Desses estados, somente Azevêdo, na Paraíba, não é governador reeleito.
No Norte, duas candidaturas ganharam em primeiro turno. Gladison Cameli (PP) venceu a disputa pelo governo do Acre. Já Mauro Carlesse (PHS) decidiu a disputa no Tocantins. Ele é o atual governador, eleito após a cassação do mandato do emedebista Marcelo Miranda.
No Centro-Oeste, mais duas vitórias em primeiro turno. Em Goiás, o senador Ronaldo Caiado (DEM) se elegeu governador do estado pela primeira vez. Em Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) também se habilitou para o primeiro mandato.
No Sudeste, o Paraná elegeu o estreante Ratinho Júnior (PSD). Já no Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) volta ao poder.
Em três estados, não-favoritos nas pesquisas vão para o segundo turno
Em Minas Gerais, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, vai haver segundo turno com candidatos em primeiro lugar que não apareciam entre os favoritos, até ontem. Em Minas, o candidato do Novo, Romeu Zema, conquistou o primeiro lugar, desbancando o governador de Minas, o petista Fernando Pimentel, que não conseguiu chegar ao segundo turno, e retirando do tucano Antonio Anastasia o favoritismo.
No Rio de Janeiro, o candidato do PSC Wilson Witzel bateu o ex-prefeito Eduardo Paes (MDB) e retirou do segundo turno o senador e ex-jogador de futebol Romário (Podemos), que acabou em quarto.
No Distrito Federal, aconteceu a mesma novidade: Ibaneis, do MDB, que não aparecia nas pesquisas de intenção de voto, terminou na primeira posição, mas o atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), que aparecia em terceiro, conseguiu passar para o segundo turno.