A demanda externa pela soja brasileira segue firme, principalmente por parte da China. E agora que os estoques domésticos estão menores, os prêmios de exportação voltaram a subir. Além disso, a taxa de câmbio dólar/Real é a maior desde a implementação do Plano Real. Com isso, os preços domésticos da soja seguem em alta, voltando aos maiores patamares desde julho/16, em termos reais (IGP-DI ago/18).
O interesse de venda é maior para exportação, visto que o valor está acima do oferecido pelas indústrias domésticas. Desta forma, enquanto vendedores consideram o cenário atual positivo, compradores domésticos estão com dificuldades na aquisição da matéria-prima. Mesmo com os preços elevados, a liquidez interna tem sido limitada pelos altos valores de frete, que subiram significativamente nas últimas semanas.
Entre 6 e 14 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) avançou significativos 2,8%, a R$ 96,95/saca de 60 kg na sexta-feira, 14. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu 3,2%, a R$ 90,55/sc de 60 kg – ambos são os maiores desde jul/16, em termos reais.