O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, decidiu hoje soltar o ex-governador do Paraná, Beto Richa, preso nesta semana no âmbito da Operação Rádio Patrulha, que investiga o suposto direcionamento de licitação para beneficiar empresários e o pagamento de propina a agentes públicos no Paraná.
Além de Richa, que é candidato ao Senado nas eleições de outubro, também serão soltos por meio da decisão mais 14 acusados que foram presos na terça-feira.
Richa e a esposa, a ex-primeira dama do estado e ex-secretária da Família, Fernanda Richa, seguem detidos provisoriamente no Regimento da Polícia Montada, da Polícia Militar, em Curitiba, por determinação da Justiça estadual – que no fim da tarde havia, inclusive, convertido as prisões de temporárias em preventivas, sem prazo.
No pedido de liberdade feito mais cedo ao STF, os advogados alegaram que não há motivos para a decretação da prisão porque os supostos crimes ocorreram entre 2011 e 2013.