Candidatos a governador arrecadaram menos do que o teto individual até o momento

Cerca de R$ 7 milhões foram depositados para as campanhas, a maioria com repasse partidário

Palácio Piratini | Foto: Divulgação Palácio Piratini

Na primeira eleição geral sem doações de pessoas jurídicas, a soma dos valores arrecadados até o momento pelos oito candidatos a governador no Rio Grande do Sul chega a R$ 7 milhões, valor muito abaixo do limite legal de gastos estipulados para o primeiro turno da eleição, de R$ 9,1 milhões para cada candidato.

Paulo de Oliveira Medeiros, que disputa o pleito pelo PCO, só declarou os primeiros dados ontem. Ele informou à justiça eleitoral que recebeu até agora R$ 600 da direção nacional da legenda.

Conforme os dados do Tribunal Superior Eleitoral, Eduardo Leite (PSDB) detém a maior quantia recebida: R$ 2,775 milhões, sendo R$ 2,5 milhões vindos da direção nacional do PSDB. O PTB nacional também aportou R$ 210 mil na campanha tucana.

Em busca da reeleição, José Ivo Sartori (MDB) recebeu R$ 1,384 milhão para a campanha eleitoral. O principal doador também é o partido dele, com aporte de R$ 500 mil do MDB nacional. Já o candidato petista Miguel Rossetto (PT) dispõe de R$ 1,117 milhão, com 95% dos recursos vindos do PT nacional.

Candidato do PDT, Jairo Jorge recebeu, até o momento, R$ 1,003 milhão. Desse montante, R$ 1 milhão veio direto da executiva nacional da legenda e o restante de três depósitos, de R$ 1 mil, cada.

Mateus Bandeira (Novo) conta com R$ 444,5 mil, sendo R$ 250 mil financiados por ele mesmo. O PSol também depositou valor único de R$ 246,7 mil para campanha de Roberto Robaina. Julio Flores (PSTU) conta com recursos de R$ 34,9 mil para disputa eleitoral, sendo R$ 29,4 mil oriundos do próprio partido.