Susepe atinge marca de três mil tornozeleiras eletrônicas colocadas no Rio Grande do Sul

Monitoramento é a principal alternativa à falta de vagas no sistema prisional

Foto: Camila Domingues / Palácio Piratini / CP Memória

A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) anunciou, nesta terça-feira, que a vigilância através de monitoração eletrônica atingiu a marca de 3 mil tornozeleiras no Rio Grande do Sul. Mais da metade dos detentos monitorados cumpre pena em Porto Alegre e região Metropolitana.

Responsável pela Divisão de Monitoramento Eletrônico da Susepe, o agente penitenciário Lucas Rohde Maurer lembrou que o monitoramento é a principal alternativa à falta de vagas no sistema prisional. “Ele permite uma progressiva ressocialização, de forma controlada, com vigilância 24 horas por dia. Nada passa despercebido”, garantiu.

De acordo com a Susepe, uma série de fatores reforça a opção pelo uso de tornozeleiras eletrônicas, um deles o baixo custo em comparação a um estabelecimento penal tradicional. Os monitorados devem seguir à risca as condições de cumprimento da pena estabelecidas pela Justiça. Caso contrário, recebem sanções disciplinares, que podem culminar com o retorno ao regime mais grave.

Conforme a Susepe, o monitoramento eletrônico é bastante rígido em relação à obrigatoriedade de os apenados zelarem pela integridade da tornozeleira, bem como permanecerem dentro das “zonas de inclusão”, ou seja, os locais por onde podem circular em determinados horários do dia.