Justiça em Números: TJ gaúcho é o único estadual de grande porte a atingir 100% de eficiência

Dados foram divulgados hoje à tarde em encontro promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília

Prazo foi dado pelo desembargador Francisco José Moesch, do Tribunal de Justiça | Foto: Divulgação/TJRS
Foto: Divulgação/TJRS

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul é o único na Justiça Estadual, entre os de grande porte, a atingir 100% de eficiência. A Corte alcançou o índice em 1º e 2º graus de jurisdição, e também a área administrativa.

Os dados foram divulgados hoje à tarde em encontro promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília, como parte do relatório Justiça em Números 2018.

O desempenho dos Tribunais é medido pelo IPC-Jus. Somente o TJRS (entre os de grande porte) e o TJSE (médio porte), atingiram o grau máximo. Há uma década a Justiça gaúcha mantém a liderança, com 100% de efetividade entre os maiores tribunais do país.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro, comentou o resultado, elogiando a força de trabalho dos integrantes da Justiça gaúcha: “Significa o reconhecimento do trabalho e do desempenho dos nossos magistrados e servidores.”

De acordo com o CNJ, o IPC-Jus, Índice de Produtividade Comparada da Justiça, é um indicador sintético que compara a eficiência relativa dos tribunais, segundo a técnica de análise denominada Data Envelopment Analysis (DEA).

O percentual varia de 0 (zero) a 100%, revelando que, quanto maior o valor, melhor o desempenho da unidade. Significa que ela produziu mais (em baixa de processos) com menos recursos (de pessoal, de processos e de despesas). Essa é a medida de eficiência do tribunal, denominada IPC-JUS.

Ainda segundo o CNJ, a classificação dos tribunais por porte busca criar grupos que respeitem características distintas dentro do mesmo ramo de justiça. Os cinco maiores tribunais estaduais são, nessa ordem, os de São Paulo, Rio, Minas, Paraná e Rio Grande do Sul.

Para conferir a íntegra do relatório, acesse: Justiça em Números. Veja os gráficos divulgados pelo CNJ: