A 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve a prisão preventiva de um professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) suspeito de abusar de um menino de nove anos no banheiro de uma escola de natação em Porto Alegre. O réu, de 31 anos, detido de crime de estupro de vulnerável, ainda é apontado pela vítima como suposto abusador de um outro menino, no mesmo local.
A mãe do garoto relatou, em depoimento à polícia, que descobriu o abuso ao notar que o filho ficou com os “olhos marejados” quando o homem se aproximou deles. Questionada sobre a situação, a criança contou que por duas vezes, no vestiário, durante o banho, o professor agiu de forma libidinosa e filmou os atos, com o celular. O menino também garante que presenciou um colega, da mesma idade, em situação semelhante, com o mesmo suspeito, no vestiário.
A relatora do habeas corpus, desembargadora Naele Ochoa Piazzeta, afirmou que a soltura do réu oferece risco à ordem pública em função da gravidade do ocorrido, embora o homem seja réu primário.
Conforme a magistrada, é “necessário, suficiente e adequado” o encarceramento nessa etapa do processo, sem a substituição da prisão por medidas cautelares.