Expoagas projeta crescimento de 5% no volume de negócios em 2018

Empresários se dizem otimistas com a feira supermercadista, apesar da retomada lenta da economia

A Expoagas 2018 projeta um crescimento de 5% no volume de negócios com faturamento previsto de mais de R$ 500 milhões nos três dias da feira, que começou nesta terça-feira no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. A avaliação é do presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo. Durante os três dias de evento com feira de negócios, palestras, seminários, debates, espaços feminino e jovem, serão lançados mais de 800 produtos entre os 372 expositores.

A Agas estima a participação de mais de 48 mil visitantes com as inscrições gratuitas para supermercadistas, atacadistas, representantes de padarias, farmácias, bares, restaurantes, lojas de conveniência, açougues, bazares, lojas de 1,99, petshops, hospitais e hoteis.

Na solenidade de abertura, nessa manhã, Longo afirmou que os supermercados são como uma segunda casa para todos os cidadãos, já que estão presentes na vida de 100% dos gaúchos e recebem quatro milhões de pessoas por dia somente no Rio Grande do Sul.

Conforme Longo, os supermercadistas estão otimistas com a feira, mesmo que a esperada retomada da economia brasileira ainda não tenha sido sentida pela maioria das empresas. “Embora estejamos galgando importantes conquistas, como a Reforma Trabalhista, que oportunizou a retomada da criação de novas vagas de trabalho, através do trabalho intermitente, ainda vivemos em um País em que 14 milhões de pessoas estão desempregadas, e em que 41% da população adulta estava inadimplente no mais recente levantamento do SPC, além dos 40 milhões de brasileiros que desistiram de buscar qualificação e do emprego e acabaram indo para a informalidade, que na maioria das vezes, é uma das ramificações do crime organizado. O emprego é e sempre vai ser o melhor e mais eficiente programa social, principalmente, na formação de cidadãos”, ressaltou.

De acordo com o presidente da Agas, a corrupção é o maior problema do país, mas uma reforma cultural no modo de agir e de pensar também é iminente. “Mais do que copiar qualquer sistema de governo dos Estados Unidos, já que os cenários são obviamente diferentes, defendemos que enquanto brasileiros precisamos copiar três palavras mágicas do desenvolvimento norte-americano: coletividade, liberdade e responsabilidade”.